Cover Image: GM
Não existe um carro “perfeito”. Sempre haverá algo que impeça um carro de ser 100% perfeito. Mas dar a um ótimo carro um interior ruim? Isso é enorme. Às vezes a qualidade do material não está à altura, ou o design é falho, e uma marca muito popular prova explicitamente como o minimalismo às vezes mata toda a vibe.
Ford Fiesta ST
O pequeno Fiesta ST é o queridinho para quem ama hot-hatches europeus ágeis. Foi o rei dos superminis rápidos, elogiado por todos os outros jornalistas automotivos e amado por muitos que tiveram um. Um verdadeiro foguete de bolso, por assim dizer.
Image: Ford USA
O interior? Não é bom. Embora não seja um carro de luxo, essa quantidade de plásticos ásperos é simplesmente insuportável em um carro relativamente moderno. Tudo está parafusado de um jeito que parece que o carro todo vai se desmontar quando você bater em um buraco. E bater nesse buraco parece pessoal com todo o barulho que isso causa.
Chrysler 300
O 300 deixou sua marca no mundo automotivo de forma justa. Era uma alternativa econômica aos sedãs de luxo muito mais caros, e, meu amigo, ele entregava. Era um sedã grande com uma atitude legal e visual chamativo, mesmo com o V6 de baixa potência. Ele até entrou na cultura pop, fazendo inúmeras aparições em videoclipes de hip-hop no início dos anos 2000.
Imagem: Chrysler
O interior, porém? Tenta parecer sofisticado, mas acaba sendo nada mais que um playground de plástico. A barateza aparece de novo aqui. Painéis rangem, controles não fazem sentido, a cabine fica barulhenta na estrada, e os bancos traseiros rígidos fazem você se perguntar se o luxo tirou o dia de folga. Alguns motoristas até relatam que alguns painéis internos deformam em regiões de clima quente!
Mercedes Classe C W204
O pequeno Benz executivo é um ótimo carro, afinal é um Mercedes-Benz. Vem com tudo o que havia de mais avançado na época, um exterior bonito com proporções corretas, motores V6 confiáveis e potentes, ótimo equipamento padrão com uma enorme lista de opções. O W204 até veio com o lendário V8 6.2L na versão C63 AMG, que pode ser o V8 europeu com o melhor som de todos os tempos.
Imagem: Mercedes-Benz USA
Mas o interior? A própria Mercedes admitiu que errou com o W204 inicial. Eles fizeram um facelift no carro, e o atualizado veio com um interior completamente novo. Os interiores pré-facelift careciam de inspiração e da qualidade característica da marca. Simplesmente não tinha o fator uau de um Benz novinho da época.
Chevrolet Corvette C5
O C5 ‘Vette tem todas as partes ótimas – um V8 LS de 400 HP que todo mundo sonha em colocar em seus carros que não são Corvettes, linhas de carroceria elegantes, faróis retráteis incrivelmente legais e uma trilha sonora que fecha tudo muito bem... do lado de fora.
Imagem: GM
O interior? Ele te cerca com plásticos baratos. O lugar todo está cheio de porcaria da GM do final dos anos 90. Comandos de baixa qualidade, construção ruim e todo o barulho que você pode imaginar. Os botões parecem que vão cair, e o console central flexiona muito. Dentro de um C5, você é constantemente lembrado que a magia vive exclusivamente sob o capô, não na cabine.
Todos os Teslas
Embora seja uma marca controversa, Tesla muda o mundo automotivo como o conhecemos, sem dúvida. Ame ou odeie. Ela iniciou o movimento dos EVs, e de uma perspectiva mais ampla, está indo muito bem. O hype ainda está presente. E alguns modelos são ótimos de dirigir e incríveis em desempenho também.
Imagem: Tesla
Os interiores? Eles carecem de... tudo. Os primeiros modelos tinham problemas de qualidade: coisas faziam barulho, painéis tinham folgas irregulares e os plásticos pareciam baratos. Além disso, a maior falha é que o minimalismo fica entediante, muito rápido. Todo o interior é dominado por telas, e você quase precisa de um diploma em ciências para entender tudo. Tecnologia legal? Claro. Interior de carro bom? Não.
